Brinquedos Afetivos
Qual a importância dos brinquedos afetivos para os pequenos?
Além de jogos e brincadeiras, os brinquedos são de extrema importância para o desenvolvimento dos pequenos. Isso porque, esses momentos não são apenas lazer, mas também uma forma de aperfeiçoar habilidades e começar a formar traços de personalidade. Sendo assim, os brinquedos afetivos são uma das formas de estimular essa área na vida do pequeno. No post de hoje vamos explicar o que são eles e como eles podem auxiliar no desenvolvimento das crianças, principalmente na primeira infância. Vamos lá?
Estímulos importantes
Existem quatro áreas importantes que devem receber maior atenção de pais e responsáveis nos primeiros anos da criança, que são os estímulos afetivo, sensorial, físico e cognitivo.
Afetivo
Esse estímulo é aquele oferecido todos os dias para os bebês e que forma o vínculo entre eles e os pais. É ele quem promove segurança para o pequeno tentar, errar, se frustrar e também se recuperar. É possível estimular seu bebê para que ele também demonstre afetividade pelos outros, sem fazer com que ele brinque com algum colega ou que dê um beijo antes de ir embora, mas sim deixando ele se expressar do jeitinho dele. Isso porque, é importante promover a autonomia para que ele aprenda a importância do afeto. Você pode interagir com o bebê, elogiando, fazendo carinho, demonstrando alegria quando estão juntos, etc.
Sensorial
Já o estímulo sensorial é aquele que utiliza os sentidos. Por isso, deixe o pequeno experimentar e conhecer o mundo por meio das sensações, cheirando os brinquedos, tocando, ouvindo, analisando as cores, texturas, etc. Uma boa dica é experimentar todas as coisas junto com o pequeno, para que ele se sinta apoiado e seguro, sendo encorajado a tomar suas próprias ações também.
Físico
Aqui, o bebê precisa conhecer o próprio corpo, os 5 sentidos e claro, seus limites. Então, brincadeiras como buscar objetos que estejam relativamente longe, rolar bolas e outras atividades que desenvolvam a consciência corporal é essencial para seu pequeno. Além disso, faça passeios descalços na grama, no chão, areia, ofereça brinquedos surpreendentes, conforme ele for crescendo diminua o tamanho das peças, etc.
Cognitivo
Por fim, os estímulos cognitivos são aqueles que envolvem jogos de montar, encaixar, que tocam música, etc. Além disso, ler e contar histórias é uma forma de estimular o cérebro, reforçar o vínculo entre os pequenos e os responsáveis, além de auxiliar no aprendizado da linguagem. Inclusive, desde bebês eles já podem ser estimulados pela leitura, que promove benefícios a curto e longo prazo. Por mais que ainda não saibam falar, eles já conseguem se expressar e auxiliar nesse desenvolvimento é fundamental.
Os brinquedos afetivos
Além de ações no dia a dia, é imprescindível ter ainda brinquedos que também possam estimular os pequenos. Isso porque, como falado, por meio deles também é possível aprender e desenvolver suas habilidades, sendo mais um estímulo. Sendo assim, bonecos e pelúcias podem ser um elo de ligação quando alguém da família não está presente, para que a criança se sinta segura. Isso porque, os pais ou responsáveis podem deixar a pelúcia junto ao pescoço sempre que estiver com o pequeno, fazendo com que seu cheiro fique impregnado e a criança, ao olhar a pelúcia, se lembre dos momentos com a família, ficando assim mais tranquila.
Além disso, é indicado também que o bichinho receba carinho dos pais e responsáveis, pois assim a criança começa a replicar essa atitude nas pelúcias, desenvolvendo suas habilidades afetivas com maior facilidade. Inclusive, com o tempo, ela começa a brincar de faz de conta, fazendo com que eles sejam os personagens da história inventada. Ou seja, além de aprimorar a área socioafetiva, ainda é possível estimular a imaginação e criatividade do pequeno.
Ainda sobre as pelúcias, elas podem ser deixadas com os bebês para que sintam a textura dos tecidos, recebendo estímulos físicos e sensoriais. Mas, além desses fatores, existem bichinhos que possuem filhotes na barriga, promovendo estímulos cognitivos, visto que os pequenos devem retirar os filhotes e depois colocá-los novamente dentro dos bichinhos.
Por fim, as pelúcias ainda podem servir como um objeto transacional, ou seja, as crianças depositam nele um valor especial, o que ajuda a reconhecer sua existência perante ao mundo. Perto do primeiro ano de vida, elas já começam a se tornar mais independentes, deixando de lado a total dependência dos pais. Por isso, para que essa transição seja feita de maneira adequada, ter um brinquedo afetivo é uma boa opção, pois assim elas se sentem mais seguras em diversos aspectos.
Sendo assim, as pelúcias podem ser muito efetivas para além de se tornarem um elo entre os bebês e os pais, também promoverem diferentes estímulos na primeira infância, como os sensoriais, afetivos, físicos e cognitivos. Lembre-se que existem diferentes tipos de pelúcia e ainda é possível escolher aqueles que possuem os filhotinhos na barriga, como onças, cachorrinhas, vaquinhas, ovelhas, galinha com ovinhos, entre outros tipos, para que seu pequeno receba ainda mais estímulos e se desenvolva.